segunda-feira, 29 de novembro de 2010

So say goodbye to love, and hold your head up high.

Uma conversa simples, eu acho que era uma conversa; eu não sei dizer...não havia respostas; nenhuma frase era questionada ou discutida.

Palavras e frases a reveria.

No começo parecia bom, um clima calmo e agradavel, palavras que conduziam a assuntos sem nexo, mas que proporcionavam um certo tipo de; não sei, contentamento?


Até que num certo momento o assunto mudou:

" o que você quer? de si mesmo? da sua vida? "

" o que você busca? o que acha que vai conseguir? "

Ar rarefeito, ionizado...e tudo flutuando como as questões ( elas tem resposta?...tem que ter...precisa ter...)que não se fazem... o que posso dizer que vi foi uma mudança de semblante, de um olhar sereno para um olhar tenso, a espreita do perigo eminente.

E todas as palavras mudaram.

Sabe quando é que um assunto mudou? quando o tom das palavras mudam...quando a expressão diz tudo e nem é preciso prestar a atenção.

Tudo o que lembro foi ( sem uma ordem especifica ): As histórias sobre como as coisas são difíceis, de como certas metas não serão realizadas, de como certos sonhos doem como perder tudo, como certas pessoas nos odeiam injustificadamente, de como as pessoas veem as coisas, de como ao mesmo tempo que estar inserido em algo te faz ver certas saídas, também fica claro que ninguém te nota e do terror que é viver sabendo de como é o final.

E tudo parece uma maldita piada interna.

Seus olhos mudaram, se encheram de lágrimas, como se aquele peso fosse muito mais ( e é ) do que se pode carregar.
O que fazer? o que dizer? disse o óbvio:

" Não se preocupa, vai ficar tudo bem, acredita em mim "

E o que se seguiu foi o choro, de medo, de raiva, de incerteza e de vergonha.
Nessa hora eu não sabia o que fazer, mesmo, me senti inútil e incapaz porque fiz o que me passou pela cabeça na hora:

Saí, fui embora, desisti.
Estranho que momentos depois eu pude perceber as coisas voltando devagar, ao normal, sem lágrimas, sem tantas palavras sem esperança, sem derrota e sem medo.




Isso foi mais ou menos na hora em que parei de olhar no espelho.

domingo, 28 de novembro de 2010

HIT ME Pt. 4

Eu ainda acho muito simples o jeito engraçado que destruimos tudo.



É tanta coisa, tanta escolha...possibilidades que se encontram e se batem...e quando vemos tudo ruiu.

Eu gostaria de estar confortavel nos sentimentos que alimento em minha mente, gostaria de não alimentar certos sentimentos também, não por ser errado, mas sim, por ser impossível.

Tenho medo, tenho vergonha, tenho coisas que todas as pessoas tem e não admitem, mas faço a minha parte ( espero que pelo menos isso eu faça direito )

Mas o que devo fazer, não faço.

Tudo está certo, andando em paz...na vazia e inerte paz...mas ainda persiste a luta desleal das necessidades contra as necessidades, é redundante e não é engraçado, as maiores derrotas ocorrem das necessidades egoístas e inconsequentes do ser humano, eu ouço estórias que batem na minha cara e de dentro me pergunto: " e se fosse eu? " tenho medo.

Oportunidades de destruir tudo se apresentam como aquele presente que você esperava ganhar de quem admira ( ou de quem queríamos que nos percebecem ) e de novo o medo, de errar, de se deixar esquecer do que é certo, da raiva que sinto dessa tristeza, de tudo o que me faz perder o foco, da invisibilidade, eu não quero ser notado e nem reverenciado, quero apenas o respeito de quem não faz nada e me critica.



E eu ainda acho simples o jeito engraçado que destruimos tudo.

Pra reerguer de novo; e só pra te fazer sorrir...desmoronar.


De Novo.


E de novo.